Arquiteta e artista multidisciplinar com base em São Paulo, buscando um nomadismo próprio da imersão que os meus trabalhos propõem.

Depois de graduada, foi com o projeto A Casa de Jajja - que visa a autoconstrução de moradia por mulheres em zonas rurais da Uganda - que consegui unir o fazer construtivo da arquitetura e da marcenaria com a produção audiovisual, a escrita, o design gráfico e o ativismo. Desde então tenho construído uma carreira que permeie e combine todos esses fazeres multidisciplinares.

Com o projeto Seguimos Vivas - grupo de mulheres cicloviajantes pela América do Sul - tenho compreendido o corpo feminino e sua histórica vulnerabilidade como uma potente ferramenta de experiência e aprendizado, necessário para quem busca mergulhar nos cenários que retrata.

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Apaixonada pelo ciclismo de estrada e tantos outros esportes, busco também uma relação próxima com o corpo através do veganismo. Além de pesquisar novas receitas, alternativas, temperos e gostos, questiono a produção e o consumo alimentar da sociedade em que vivemos.

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Já morei em casas coletivas que propunham uma constante reflexão acerca do morar, do relacionar-se e do produzir. Eram casas coletivas produtivas, que se dispunham a uma agenda cultural diversa e frequente, abrindo as portas aos pequenos produtores, artistas, shows, debates, associações ativistas e experimentações gastronômicas.

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Através da fotografia e do vídeo, tenho submergido em contextos diversos, buscando histórias que precisam ser mantidas vivas. O cenário desolador da pandemia dá à minha busca um olhar ainda mais sedento de vida, num constante apaixonar-se por todos os personagens reais de suas histórias.